segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Meu 'mulambo'!


Nós, seres humanos, adoramos nos colocar a prova, mesmo que esse processo aconteça no nosso inconsciente:

- Faz dois anos, percebi que minha hora havia chego: Saí, por decisão própria, do meu ciclo de amizades daquele espaço que me parecia tão atraente e seguro, para, pela primeira vez pisar em um solo desconhecido por meus passos certeiros.
Eu poderia dizer diversas coisas, entre elas que tudo isso foi fácil para mim, mas não, conto-lhes aqui a verdade e afirmo que não foi nem um pouco agradável.
existia todo um desapego, uma concentração e a velha incerteza que me deixava vacilante.
Entre todos os preconceitos que tive que vencer estava também os meus.
Passei por um processo de adaptação, pelo qual eu acreditava está preparada, e não estava.
As duas primeiras semanas, ah! Difíceis até de serem lembradas... Isolada recebi diversos apelidos que só ouvi entre cochichos, entre eles o de NERD um adjetivo que de fato não cabe a mim.
Quando finalmente olhei para os lados procurando as respostas para os meus “por quês” notei que outros se sentiam como a mim.
Decidi-me então que as coisas mudariam.
A professora de língua portuguesa teve grande importância, a imponente Nazaré... Um dos poucos rostos que já me era familiar; encontraram entre nós semelhanças que até hoje não enxergamos dando brechas, assim, para as aproximações.
Os dias foram passando, as diferenças sumindo, os projetos escolares une-nós e então o que parecia impossível aconteceu: Tornamos-nos grandes amigos, todos!
Agora sei que fiz a coisa certa, e tenho o Simon Bolívar (escola) como uma segunda família consangüínea; sei que os vínculos que aqui criei serão eternos!
“Na escola me sinto GRANDE e FORTE, percebo que em mim vivem todos “aqueles” e que eu vivo neles. Todos em um e um em todos”.
Com tudo isso que acabei de escrever, percebi que aprendi a mais bela lição que essa turma poderia me passar:
-Antes das diferenças raciais, culturais, sociais, enfim... Encontramos os sorrisos, abraços, o Amor, a confiança e principalmente o apoio.
Por isso, dedico este a você, Marcelo Felício de Araujo que esteve do meu lado quando todos os outros me viravam a cara.

Larissa de Freitas

Cultura: O Maior Patrimônio de um povo!


Festival Folclórico da Pérola do Mamoré: (FEFOPEM)

Todo município pequeno enfrenta os problemas de um, Guajará-Mirim nem de longe é uma exceção, noventa e dois por cento de sua área total é reserva florestal o que acarreta agravantes para o desenvolvimento industrial da mesma.
Ao longo dos trezentos e sessenta e cinco (365) dias do ano esperamos ansiosamente por três, especificamente no mês de agosto, que é quando se realiza o duelo da fronteira transformando nossa pacata cidade em um “santuário de cultura e arte” nos ajudando a manter a “Amazônia sempre viva” em nossos corações.
Quando adentramos o bumbódromo é como se esquecêssemos da saúde precária, ruas esburacadas, escolas de má qualidade e todos os outros transtornos gerados por ações paliativas tomadas por nossos governantes que tem total descaso por esse lugar tão rico em belezas naturais:
O sol se põe e avisa a todos que o show está prestes a iniciar-se, no meio da mata a batida ritmada da marujada da o tom da festa chamando o touro negro ou o boi branco para tomar conta do seu curral, a Sinhazinha mãos dadas com seu pai rodopia seu longo vestido dando inspiração ao levantador de toadas, as tribos indígenas com seus passos seguros inundam de cor meus olhos, a Porta estandarte com sua linda indumentária levanta sua bandeira especificando quem é o dono da noite: Flor do campo (Vermelho e Branco) ou Malhadinho (Azul e Branco).
A índia mais linda, nossa Cunhã Poranga contagia a todos que assim como ela defendem as cores de sua nação e ao lado do Pajé mostra-nós como se faz a verdadeira pajelança.
A primeira noite é de um, a segunda do outro, na terceiras eles disputam quem é o melhor aquele ano na segunda-feira os votos são apurados, só um comemora por vez mas no fim todos ganham.


Vem Brincar com a gente! GM 2010
Larissa Castro de Freitas

domingo, 29 de agosto de 2010

Eu sou assim!


Um dia significa bem mais do que 24 horas, 1.440 minutos ou infindos segundos.
São aspirações, anseios, desejos, calores, e tudo mais que a alma que habita este corpo terreno e passageiro consiga e/ou queira sentir.
Essa fração mística de tempo é um punhado de terras que se move dentro de minha ampulheta imaginaria; modificando lentamente todas e quaisquer historia (estórias) dentro desse meu caleidoscópio inquietante e fascinante.
Notei ainda pouco que meu passado é cercado por incertezas, ‘talvez’ s* e nebulosidade... Minha memória tão humana e falha mostrou-me não ser nem de longe como aparentava.
Meu presente anda cansativo, mais por falta de organização do que por afazeres.
E hoje eu não quero falar do meu futuro, não tão antecipadamente.
Nada de sofrer ou comemorar antes do tempo!

Larissa de Freitas

27/08


Agora pouco, deparei-me com uma cena do cotidiano que em especial me deixou sem reação:
Um senhor, cadeirante, acompanhado por um menino, ainda criança, suponho seu filho; Que tinha uma das mãos machucada o que de nenhuma maneira lhe impedia de empurrar fielmente a cadeira de seu pai. Lentamente eles seguiram seu caminho... Pararam e retomaram inúmeras vezes.
Enquanto isso, eu, perplexa, calculava os pros e contras de oferecer minhas pernas e punhos sadios para ajudar-lhe-ão, despercebidamente eles sumiram diante de meus olhos, e frustrada permaneci na mesquinharia do “não praticar uma boa ação”, seja por quais motivos eu não tenha feito.


Larissa de Freitas'

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Eres el regalo que nunca pedí. ♪



Realmente eu me superei escrevi um texto com toda minha essência, entregue de corpo e alma, MEU com todo o domínio que essa palavra exerce, mas não tive vontade de posta-lo aqui muito menos de lê-lo a alguém...
-Eros grotescos de ortografia concordância e tudo mais que as pessoas que gostam de complicar puderem achar, mas para mim ele estava LINDO, PERFEITO!
Como já disse: Para mim, e acho que foi a única vez que escrevi para essa pessoa tão importante na minha vida e que anda tão esquecida, maltratada, descuidada, relapsa com si própria.
O meu anjo mal criado rasgou todo texto em minha frente, mas seu sorriso era tão pleno que não consegui magoar-me ou qualquer mesquinharia do tipo e acho que foi isso que aquelas confissões deixaram em mim: As palavras passam, os verbos mudam, mas a essência continua a de sempre e a base da felicidade está neste ponto crucial ser feliz fazendo o outro ser primeiro.
P.s: Obrigada Eloise, por rasgar meu texto, me acordar de manhã cedo, me fazer sorrir, por TUDO meu anjinho... Que você cresça bem e que esse brilho magnífico nos seus olhos não se apague jamais!
Amo-te, tua quase mãe :*

sábado, 21 de agosto de 2010

consciência'



Sinceramente a palavra que melhor descreve-me agora é CANSANDA, além do clima aterrorizante de fumaça e poeira que me faz sentir-me meio ao caos, o nível de estresse entre todos ao meu redor está elevadíssimo, me incluo nessa lista.
-Eu preciso de paz, essa cidade de chuva e progresso (urgentemente), minha avó de tempo, meus primos de juízo e idade, minha mãe de noites bem dormidas, meu irmão de mais paciência, meu provedor da internet de vergonha na cara, os seres humanos de consciência ecológica, mas antes de tudo a natureza precisa de RESPEITO!
Chega de queimadas e desmatamento, eu tenho que respirar!!!

Larissa de Freitas, a Naturista (H)

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

.

Vontade de arrumar as malas e partir, começar do zero em outro lugar com outras pessoas, uma nova história a cada dia.
Eu sou assim: inconstante, egocêntrica, egoísta, preguiçosa, equivocada, mal educada, mimada e tudo mais de ruim que você puder imaginar; quando eu for fazer minhas malas pretendo deixar tudo isso de lado, sei que tenho alguma coisa importante para levar na bagagem só não me recordo onde guardei.



'Lariii :* p.s: dor de cabeça. ¬¬' Fail :#


Proteção.


Estou cansada de ouvir que as coisas não devem e não são do meu jeito... Estou exausta de ouvi-la repetindo:
O que vão pensar de você? Como vai ser quando você estiver na casa dos outros? Etc, etc, etc.

SACO!!!
Na verdade eu não ligo, não quero saber o que pensam de mim ou de como vai ser, passei a vida inteira idealizando uma super proteção no meu interior que exteriorizá-la se nada der certo não será esforço algum.

Larissa de Freitas

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Sem exatidão.


As palavras fogem de mim, a minha garganta secou há tempos, até as lágrimas abriram mão de me perseguir e meus sorrisos parecem com raiva, perderam a sua identidade, momentaneamente, espero.
Estou naquela época detestaste de nossas vidas onde tudo é morno, quando não se esta bem mas também não se está mal.
essa mania agonizante de que se precisa está feliz o tempo todo anda me sufocando; as minhas músicas não parecem tão minhas, não me embalam nem emocionam...
Logo eu que tenho o pavio tão curto ando tolerante, acho que é o único lado bom dessa monotonia;
as provocações que nunca chegaram a conhecer minha casa estão sendo engolidas a seco e colocadas para dormi... Ao meu lado.
Repito: MORNO, meus dias estão assim... Nem quente como deveriam, nem frio como mereciam... Prefiro os extremos, os meios termos eu deixo para quem gosta do tolerável.

Larissa, a revolucionaria :*

domingo, 15 de agosto de 2010

O Blá Blá Blá de Sempre!


Para aperfeiçoar meus dons custou-me tempo, creio que tempo demais e mesmo assim ainda não os executo como deveria.
-Gosto de passear de bicicleta quando o sol não esta mais a pino, porém ganhei vários hematomas em solo quente até ter noção de espaço e de equilíbrio...
Adoro beijar, lentamente, demoradamente, carinhosamente ou mesmo quando não é nada disso, mas fico completamente desorientada quando me sinto de encontro a outros lábios. [p.s : não sei beijar :/ e GOSTAR não significa SABER. :P ]
Perco a noção do tempo quando tenho um bom livro nas mãos e se me interrompem dou respostas vagas tentando não perder o foco, mas acabo me rendendo aos diálogos mesmo querendo retomar a leitura. [sou fissurada em um bom papo]
Por fim sigo errante tentando passar meus vagos sentimentos para o papel o que de tão mal feito chega a me causar náuseas.
'
Não percam tempo com isso, eu costumo escrever melhor quando na TPM o que hoje não é o caso. :*

Larissa, o retorno.

-

Inspiração é uma coisa maluca que não tem hora para chegar, que da e passa. Que te deixa na mão quando você mais precisa e que te surpreende em meio a uma frase mal formada.
Estou de volta!
:)

domingo, 1 de agosto de 2010

Caos.

Os diálogos - monólogos, que se encaixa bem melhor; agora se enceram sempre com uma crítica, uma cobrança. Nada mais de elogios ou sorrisos...

Idealizou-me; Eu não sou vós e nem quero ser.

Paciência é o que eu vivo repetindo, inutilmente ao que me parece.

Dê-me tempo, estou ainda me adaptando, mas isso já não faz nem diferença.


Larissa de Freitas



Viva la Vida


Já me decepcionei com pessoas que acreditei que estariam caminhando do meu lado durante a eternidade.
Surpreendi-me diversas vezes com quem eu menos imaginava me esperando de braços abertos.
Questionei por anos por que meus amigos não estavam comigo a todo instante, hoje simplesmente cuido-os quando os mesmos querem estar.
Aprendi que em dado momento você precisa estar só, mas isso não significa que as pessoas devem te abandonar por isso, não; os amigos de verdade esperam o tempo preciso.
Quando eu estive no paraíso senti saudades do meu lar, ultimamente enfrento uma guerra pessoal, mas eu vou lutar! Dessa vez volto no paraíso inteira não mais em fragmentos, como antes.

Larissa de Freitas


(viva la vida)