quarta-feira, 27 de abril de 2011

Ah, essa minha forma de amar.



Eu me irrito, mas não é culpa sua... Não precisa preocupar-se; o problema é que eu procuro seus defeitos e não acho e ainda te vejo sorrir, me paraliso perco o foco sorrio também e ainda te ouço falar: “amor você é tudo que eu preciso”.
Meus nervos gritam a minha consciência: “você é mesmo tudo isso”? “você merece tudo isso”? E eu não sei responder. Eu não quero mais te enganar, não quero e não vou.  Aviso-te de antemão para você poder desistir de mim enquanto há tempo: Eu tenho defeitos, milhões deles, dependendo do dia tenho até preconceito. sou acomodada. meu cabelo é ruim. minhas espinhas passam quinze dias por mês muito inchadas e pouco avermelhadas nos outros quinze elas desincham e ficam gritantemente vermelhas. não tenho peso certo, minha balança é tipo sanfona. Sou maliciosa. sou mal-educada.  sou mimada. tenho, como todo bom cristão, meus dias de egocêntrica e egoísta. faço corpo mole pros estudos. não pratico esportes. não faço exercício. as coisas, infelizmente, não caem do céu para mim. não consigo resolver quase nada sem ficar pensando um tempão. Etc.etc.
Como eu queria ser essa menina que você pensa que sou como queria ter realmente toda essa beleza, essa hombridade, esse brio.  Quem bom seria te ter por merecimento, mas não é eu não tenho metade dos adjetivos que você dedica a mim. Eu me esforço, eu tento ser essa menina que você enxerga em mim, mas é muito exaustivo ser quem sou e tentar ser quem eu almejo.  Eu o amo de verdade, por isso te digo eu não sou quem você pensa que sou, não sou tão boa, tão digna; abra seus olhos, não confie tanto assim em mim... Não me julgue mal, não estou dizendo que sou perigosa, só que sou humana.
 
Larissa de Freitas

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