terça-feira, 29 de junho de 2010
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Minha, e só minha!
As brigas e as caras feias aumentaram junto com elas um turbilhão de reclamações sem nexo algum.
O amor ainda está aqui, ele nos habita por tempo indeterminado, e ambas sabemos que este nunca acabara nem tão pouco diminuirá, a única explicação que de tão obvia foi levada ao esquecimento é que uma gestante e uma adolescente não conseguem viver em paz por muito tempo, por mais pacientes que as mesma sejam, o que não é o nosso caso:
Eu, a adolescente, sou irritadiça ao extremo, falo palavrões (o que por sinal lhe deixa em nervos) preciso de toda atenção que exijo gosto que reconheças meus esforços e continuo possuindo os mesmos defeitos de sempre.
A senhora, a gestante em foco, se tornou mais delicada que uma pétala de rosa e agora para minha surpresa necessita de mais atenção e carinho do que sempre foi dado a mim (o que não é pouco, nem fácil de ser dado) mudou os horários, não me acorda mais com um beijinho afinal sua flexibilidade diminuiu bastante ao longo dos meses e irritada tanto quanto eu adquiriu um péssimo habito de me corrigir na frente dos meus amigos.
Nada de errado conosco, somos como uma casal em crise que por maiores que sejam as brigas findam se amando, se cuidado e se gostando ainda mais.
E quanto mais o tempo passa mais nossa sintonia aumenta, porque a senhora é minha mãe, meu pai, minha amiga, já foi até minha namorada (cá entre nós, nossos selinhos mãe e filha causavam inveja em muita menina banguela por aí).
Fato que os ciúmes andam a flor da pele esses últimos dias, e ele é mutuo, não venha querer dar uma de durona que tu não me engana minha preta!
Só quero lembrar-te que te amo, e enfim é o maior mais intenso e mais verdadeiro que trago no peito!
Meu eu, robô!
As músicas que embalaram meu sono hoje não recebem mais meus ‘cuidados’ fiz questão de esquecê-las, até as mais belas imagens do cotidiano fotografadas por meus olhos atentos hoje se encontram fora de foco.
E quando o faço não noto que todas as coisas inacabadas ou descentralizadas ajudaram-me a forma minha personalidade, são parte de mim, engrandecem-me por menores que sejam.
Assusto-me percebendo que posso ter passado por esse processo tantas vezes que não sou mais capaz de enumerar os rostos, nomes, as vozes e os cheiros que despercebidamente enviei a ‘lixeira’.
Quem sou de onde vim e o que vim fazer!
sábado, 19 de junho de 2010
Mas é, ciúmes!
Foi muito estranha à sensação que tomou conta de mim naquele momento, a data ultrapassada no canto da folha, passou por mim quase que despercebidamente.
Era praticamente impossível pedir a mim mesma que me controlasse que fosse superior e que passasse por cima da situação como se nada tivesse acontecendo, pois de fato não estava, mas não fui capaz e me decepcionei com minha falta de autocontrole momentânea.
Nunca pensei que fosse tão difícil ler em entrelinhas que a pessoa que me é tão especial já teve a mesma importância a outra, e reconhecer naquelas os meus próprios sentimentos... Mas ali não com as minhas palavras, o que me foi tão estranhamente doloroso.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Oi, Mari.
- Quanto tempo não conversamos a sós, sobre nós, sobre nossos medos e nossas conquistas... Quanto tempo faz?! Uma semana, um mês ou um ano?
O tempo passou e com ele agente foi se perdendo, crescemos juntas aprendemos erramos, choramos e sorrimos juntas, a tua mãe se tornou a minha e a tua casa foi meu lar por anos...
Lembra-te quantas vezes dissemos mutuamente: Eu te tenho amor mais que a uma irmã?!
Dormimos no mesmo colchão por imensuráveis vezes, comemos no mesmo prato porque a comida se tornava muito mais gostoza, nossos dias inseparáveis, na escola em casa na rua, JUNTAS! Você e eu contra o mundo, eu por ti e tu por mim...
Era gratificante e surpreendente nossa amizade, ambas sempre tão explosivas e tão calmas uma com a outra.
Eu te guardo em mim porque sei que deixei fragmentos meus em ti, te amei ontem, te amo hoje e te amarei sempre, pois desde pequena aprendi que existem laços que persistem além de consangüinidade.
Irmã do coração!
Larissa de Freitas
terça-feira, 15 de junho de 2010
12 de junho
Sempre tive muito medo de me apegar; em todos os meus ditos relacionamentos o que existia era uma farsa controlável, qualquer circunstância que por ventura me fizesse perceber que as coisas saiam do meu controle me faziam encerar por ali, sem dar tempo até para as explicações.
Em algum momento do passado eu havia me fechado, mas agora que te tenho aqui comigo tudo é tão diferente, baixei totalmente a guarda e o controle saiu de minhas mãos há tanto tempo que eu já nem me incomodo mais, creio que até gosto dessa nova realidade.
Envolta com tal intensidade jamais experimentada, sem medo de pular de cabeça, totalmente apaixonada...
Porém apesar de tão feliz não me iludo, sei que até mesmo contos de fadas chegam ao fim, à única coisa que espero é que quando esse dia chegue (que tarde muito, ainda) eu tenha a certeza de que aproveitei ao máximo todos os dias do seu lado, que dei meu melhor, que só guardei e deixei boas lembranças e que o amor ainda habite
Larissa