Tem gente que diz que sou esperta demais pra ser romanticamente corrompida. Nunca achei que uma coisa tivesse a ver com a outra, acho que romantismo vai muito de momento, tem a ver com química e nada mais.
Tenho sim meus devaneios, meus sonhos tolos, minhas expectativas, faço juras que talvez nunca cumpra e acredito com veemência nas que ouço mesmo que todas as luzes de perigo me digam o contrario.
Já sonhei em só morar junto, já pensei em gravidez independente, em cultos místicos, em festa zen e todas essas coisas que simplesmente celebram a união de duas pessoas que se amam. Acho chique festa intima e bem produzida, nunca entendi porque os casais gastam mais com a festa do que com o depois, se o “depois” é o mais importante.
O fato é que esta todo mundo muito desacreditado, a intuição familiar parece falida e eu não acho isso bacana. Queria ter crescido na companhia do meu pai, espero que meus filhos cresçam na presença do pai deles e não por obrigação.Acredito que as coisas ainda têm jeito, a gente só precisa aprender- reapreender- a ser parceiro, a conversar, dialogar, levar as coisas em pratos limpos, botar o barco pra andar encarar os fatos e deixar de dramatizar tudo.
Sem compreensão não adianta festa cara, roupa bonita ou muita maquiagem.
Sem parceria não existe amor que suporte.
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