domingo, 31 de julho de 2011

Inspirado no filme "Sucker Punch – Mundo Surreal".





 Queria ser capaz de me ver em linhas, em letras, em frases, em palavras por menores que fossem. Escrever até ferir as pontas dos dedos, chorar, soluçar até sorrir para parar de chorar. Queria traduzir todas as minhas duvidas em poemas, canções, narrações para que meu coração pudesse ao menos hoje, ao menos nesse instante, ficar em paz.
Quem tem a chave para abrir todas as portas do meu destino?
Quem seria capaz de salvar minha alma?
Quem poderia responder minhas perguntas?
Acalentar-me no colo, secar minhas lagrimas, me fazer sorrir?
Quem me tornar mais intensa?
Quem me mostrará quem sou, por que sou e como sou?
- Eu!
Apenas eu.  E ninguém, absolutamente ninguém pode fazer nada disso por mim.
Minhas verdades e sonhos, meus medo e confusões entraram em ebulição dentro de mim e a partir de agora cada segundo tem que valer mais a pena. Cada dia deixará de ser como o ultimo e tornar-se o PRIMEIRO.

Larissa de Freitas 

sábado, 30 de julho de 2011

"Comece a usar suas asas. Elas precisam de exercício"




Eu leio Osho, Clarice, Clarissa eu leio o Paulo, o Papa, o Padre, eu leio twitter, bula de remédio, rótulo de papel higiênico e quando gosto do que vejo leio quantas vezes mais puder.  Não sou de ficar criticando quem ler qualquer porcaria por aí, leio junto, tiro minhas conclusões, mas quando vejo que a pessoa ta mesmo afim, me calo. Tenho o dever de me calar e o outro o direito de gostar.

Se você me perguntar quem é o autor que eu mais leio vai ouvir Paulo, não é o Paulo Coelho mago, bruxo, místico. É o Paulo meu amigo, que me faz sonhar que muitas vezes pensa como eu que tem sangue brasileiro- prefiro quem nasceu no país tropical, mas não nego que li toda saga crepúsculo e os livros H.P e sinceramente as autoras estão de parabéns. Voltando ao Paulo, meu amigo, não vejo a hora de devorar o próximo livro dele e não me refiro ao “O Alaph” por que esse eu já li faz tempo... Quentinho, recém saído do forno.

Se você souber que descobri o grande Osho procurando molho shoyu você não acreditaria. Logo eu que adoro filosofia nunca tinha ouvido falar no Chandra Mohan Jain. Se tiver um tempinho o leia, mesmo se não gostar do estilo algum proveito vai tirar.

Quem nunca parou para refletir com as frases geniais do Jô soares, como que uma pessoa consegue ser tão engraçado, inteligente e simples ao mesmo tempo? Não é todo mundo que gosta e eu respeito isso assim como espero que me respeitem também.

Se a sua curiosidade for sobre quem me intriga não preciso parar para pensar, te respondo em alto e bom som: Clarice Lispector, não digo só Clarice porque certamente ela esta magoada comigo, desde que comecei a trabalhar tenho deixado-a abandonada no canto do quarto. Gostei tanto de “Felicidade Clandestina” que já prometi emprestá-lo a umas dez pessoas; tive que amadurecer para entender e gostar de “À hora da Estrela” agora em duas horas o leio por inteiro.

Quanto a Clarissa Corêa me calo. Leia você mesmo e veja do que eu to falando. Se puder compre os livros para me dar de presente, eu adoraria.  (http://clarissacorrea.blogspot.com)

O jornal da minha cidade vem repleto de erros ortográficos repetições e falta de concordância, mas isso não quer dizer que quem o faça não tenha todo cuidado do mundo, que não ame e o escreva com carinho; quem nunca errou na vida? Quem nunca errou tentando acertar? Pois bem.

Se tiver uma coisa que eu possa concordar com o Paulo mais do que qualquer outra coisa que ele já tenha dito/ escrito ou os dois é: “Escrever é a maneira socialmente adequada de ficar nú em público.” A pessoa sem notar se doa se deixa conhecer e torna-se transparente.  Não leve a mal quem escreve, passe a escrever você também, suas asas, sua imaginação e seus sonhos precisam de exercícios.

domingo, 24 de julho de 2011

Tão puro amor de mãe.


O sorriso dela me lembra o sol, vai me aquecendo aos poucos e eu até esqueço os problemas.
Parece uma droga poderosa e rapidamente viciante.
Sorria mãe, sorria e me deixe mais feliz apenas com o brilho que sai dos olhos teu!

sexta-feira, 8 de julho de 2011



A vontade de telefonar para deixar claro meu apoio anda rondando meu sono.
É menos simples do que parecer ser.
Por que trocar meias palavras com um pessoa que eu julgava conhecer tão bem se tornou tão difícil?

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As pessoas esquecem como uma simples frase pode magoar os outros que as palavras têm força e as afirmações o poder de ferir.

"E agora meus 18, o que faremos?"

terça-feira, 5 de julho de 2011

e agora?



O mundo gosta mesmo de jogar novidades em minhas mãos, com a bola toda...  Nunca tinha ouvido falar dessa tal “aversão a luz” e olha lá, uma visitinha ao oculista e ele me fala mocinha-você-precisa-se cuidar-fotofobia-não-é-brincadeira. Um colírio pela manhã outro antes de dormi e só saia ao sol de óculos escuros. Ok doutor, ok. Mas que historia é essa? Tenho minhas dores de cabeça, não tava conseguindo ler direito e o computador passou a me fazer ”chorar”, mas daí a ser isso que o senhor ta falando é muito diferente. Um óculo de grau baixo resolve.- Não-resolve-não.     
Fiquei com isso na cabeça, nem lembrei do corte de cabelo que tinha escolhido para mudar o visual antes da maioridade. Sempre fui dessas que roe as unhas de nervoso, meu modo é falante – e isso é pura ansiedade-. As vésperas do meu aniversario não durmo direito, não como direito, fico irritada, nervosa, melosa, chorosa, uma neura só. Mas fiquei mesmo preocupada com o que o médico falou, a visão me é mais importante que paladar, por exemplo.  Depois da visitinha o tempo correu e nem me dei conta da minha data batendo a porta.  Eu pensava que as coisas mudariam para mim depois dos 15. Não mudaram. Talvez isso esteja ajudando a controlar minha ansiedade.


Larissa de Freitas


Não posso dizer que foi fácil, não foi. As coisas parecem estar mais complicadas pra ele do que para mim, não sei se isso me alivia ou me preocupa.
Talvez seja a melhor hora para deixar o orgulho de lado e vim pra mim, falar do orgulho alheio sempre é menos doloroso.
Todos evitaram aquele nome, ninguém disse nada que me importasse sobre quem eu precisava saber. Me pareceu inútil estar em um lugar que me fazia tão mal a troco de nada; ele não apareceu.  Meus olhos perdidos vagaram por todos os cômodos e não tive a falta de sorte de encontrar com aqueles olhos mais confusos que o meu.
Quase que suplicando amor.
Parece tortura chinesa, ele é frio, ele é forte, ele é mal. Eu sou fraca, sou intensa, tento ser boa. O orgulho nós partilhamos.  Acho que é a única coisa que temos em comum.   Sofro mais por “N” motivos; sofro por não poder ajudar, sofro por ele não me pedir ajuda, sofro por me importar e por ele fingir tão bem não me amar.
Não era assim! Nem de longe. Nossa relação era tão intensa, tão intima tão perfeita.
Onde foi que as coisas mudaram?
Não identificar o divisor de águas me é a pior parte.




Larissa de Freitas