sexta-feira, 13 de maio de 2011

Os molambos da tia Nazá.

Não pertencíamos a uma única sintonia e nem tinha como ser a sim, éramos muitos, cada um com seu jeito, com seus gostos, mas todos sempre juntos e aproveitando tudo ao máximo.  A nossa saga se cumpriu, mas as expectativas e promessas feitas e tidas de um para outro ainda pairam sobre o ar.  Nem todos tiveram a sorte de adentrar nesse nosso mundo maluco desde o começo, mas cada um que chegou coloriu com uma cor única e especial essa linda aquarela.
Naquela escola, além de valores, aprendemos que as amizades poderiam continuar fortes ao longo dos anos, esquecemos o significado da palavra “vergonha” e escolhemos “atitude” como codinome.   Aqueles breves momentos marcaram nossa vida toda, um emaranhado de boas recordações. Conquistamos nosso merecido respeito e fomos alvos de inveja.
Conceituamos a palavra UNIÃO!
Conseguimos a duros pulos absorver a força e a sabedoria de nossos queridos docentes, nos tornamos a força. Tivemos nossa noite mágica e nela a certeza de que tudo isso era apenas o grande começo. A saudade que invadia nossos corações era tão certa que causava medo, pânico, chegou até a afastar uns e outros, nada que não pudéssemos resolver com dialogo e compreensão.
Como prosseguir com passos firmes se a única certeza é que não dispomos mais do horário do reencontro, das risadas, brincadeiras, do ‘ensino’ e até dos desentendimentos?!
Fomos SIM às melhores cabeças, os mais espertos, fizemos historia, pois, como nunca visto naquela escola, conseguimos expor um a um todos os nossos talentos e força de vontade.
Reviver tudo isso apenas nas fotografias aperta o peito, traz uma saudade imensa, uma sensação de abandono; o que teria sido de mim sem vocês?!
Poderíamos ter caminhado por aqueles corredores apenas como uma turma a mais, mas as estrelas no campo minado de fato fomos nós; estudamos a nosso modo o D.N.A em biologia, fizemos todos os trabalhos de matemática, nos cansamos e nunca aceitamos nossa nota em inglês, ouvíamos pacientemente as exigências de português, tornamo-nos amigos de nossos professores e professores de nossos amigos; sugerimos um grêmio, mostramos liderança, diferenciamos, vivemos intensamente tudo aquilo e não poderia ser diferente com a saudade, nos amamos e nos odiamos intensamente, fomos o que nenhuma outra ‘turma’ conseguirá ser.
Vocês são o que há de melhor!      

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