sexta-feira, 25 de março de 2011

Era sobre tudo engraçado, agora eu sei.

Eu podia ter me rendido me aproximado e desfrutado daquele momento, porém meu orgulho e meu extinto de defesa quase sempre se sobre saem a mim. Extintivamente eu repetia em voz baixa: É só um abraço, é só um abraço; mas isso, sabe se lá o porquê, não me convencia.
Por alguns instantes pareceu que ela entendia meu medo enquanto me olhava fixamente e sorria aquele mesmo sorriso puro que me desarma e é capaz de me deixar atordoada, não teve efeito dessa vez; a mão de alguém apertou meu ombro me dando força, mas meu eu gritava demasiadamente forte para que eu conseguisse identificar quem era ou o que tudo aquilo significava.  Ela é só uma criança mesmo sendo filha de quem é, eu sei disso... Mas não deixo que me tire do foco, não posso dar espaço, não quero sua companhia, não posso tê-la.  
 Crianças, sobre tudo bebês conseguem tudo o que querem comigo e isso é perigoso demais nessa altura do campeonato, já resistir até aqui não posso me render a um sorriso, não sou tão fraca assim. Sinto em dizer! 
Larissa de Freitas 

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