quarta-feira, 26 de maio de 2010

Desacompanhadamente, acompanhada.

Ouvi tantas vezes que a solidão acompanhada era a pior, que essa frase se tornou banal e até despercebida para mim.
Mas algumas circunstancias me fizeram notar que o apoio esperado quase nunca vem; sustento-me ainda nas poucas pessoas que realmente estão ao meu lado e me pergunto por quanto tempo mais... Será que há meses as pessoas estavam apenas atuando e só agora notei?
Estourei desesperadamente a bolha mágica que havia se envolvido em mim, sai dela não mais como antes, agora tenho receio de falar, pensar ou qualquer outra coisa do tipo, e o pior de tudo tenho medo de errar, justo esse que me bloqueia e me impede de tentar, deixando-me com um vago sentimento errante, constantemente.
Larissa bomba atômica é como eu devia me chamar: 1, 2, 3... Pronta para explodir: Búúúh!!!
Caindo em um pranto sem fim, largada ao solo e sem a menor vontade nem força para levantar. Sufocada; imersa dentro da minha própria armadura, parecendo forte e precisando de um escudo.
Perdida em uma realidade que parecia tão minha, com um sorriso amarelado por fora e uma lágrima perdida por dentro.
Tentando ser Feliz, sem saber que rumo tomar.
Larissa de Freitas

Um comentário:

  1. Oiii Larisaaa...
    Tudo bem com vc?!
    Muito obrigada por visitar meu blog, e que bom que gostou do texto!
    Volte sempre que quiser para ler minhas "meias insanidades" ,que sempre que puder virei aqui também !
    Beijos

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