domingo, 28 de novembro de 2010

Toufia Tanous Bouchabki


Eu tenho saudades, sim eu tenho... De encontrar vocês, de quando conversávamos, de quando éramos a grande família da tia Mary, de quando fazíamos planos para a formatura ou para a faculdade; mas a vida ou nós mesmos preferimos seguir caminhos opostos ao combinado, em algum momento por algum motivo os vagões do trem se separaram.
Como eu disse dia desses, temos um passado em comum, mas parece que a grande maioria faz questão de esquecer:
Mas eu, eu me lembro; lembro de quando esperávamos a professora Lízia para dar-lhe o mais caloroso Bom dia da escola toda, dos intervalos na escada, das aulas do Walmo e de quando chegavam os boletins repletos de bombas; salve a Marilyse, é claro, sempre com notas fantásticas e nenhuma falta. Da turma do fundão que às vezes parecia estar em um mundo paralelo, da Isis, do Leandrinho, dos gêmeos, da Thaís e da Thaize, da Aninha e do Freddy e suas super bundas; das explicações “fodasticas” do Colombari que sempre me deixavam com a sensação de ter muito a aprender, Recordo-me do Ledson, Charliton, Marcão e as aulas de educação física, sempre tão vazias, do professor Jean e suas expectativas sobre as próximas reportagens... Das reuniões de pais e professores, onde todos reclamavam que eu não calava a boca e não parava de mexer no cabelo do Neto, que nesse tempo era enorme; do Everton e da Yasmine sempre brigando, mas no fundo eu sabia que era amor, da Laíse e sua paixão por física, do Peixe [dia desse eu o vi e nossa ele ta enorme, nem parece com aquele molequinho que estudava conosco]; Walter e suas histórias mirabolantes sobre o Pacaás e a Coca-Cola, João Pedro e seu sonho de estudar mecatrônica, enfim saudades de todas as brincadeiras e conversas, dos apelidos maldosos, do ambiente, das descobertas, do trilhos e trilhos da arte, das declarações de amor nas apostilas; SAUDADES e mais SAUDADES do que fomos um dia.

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Sintam-se todos beijados e lembrados; perdão se não coloquei o nome de todos, mas que eu lembrei eu lembrei :*

sábado, 20 de novembro de 2010

Miragem.


Aquela face pálida e quase que inexpressiva, me causou arrepios.
Lágrimas que mais pareciam sair de um conta gotas: Frias, distantes, dolorosas, mas que não causavam efeito sobre mim.
Palavras programadas e indecifráveis, um sonho talvez... Não sei.
Respiração e pulsação aceleradas, a minha ou a dele? Não sei dizer, não sei... Tudo era irreal, incrédulo; monstruoso talvez.
Foi só uma miragem, uma coisa passageira, água pra quem está a muitos dias no deserto, foi um nada ou um tudo; foi um inexplicável momento relevante e imaginário, tortuoso que confundiu minha mente meus dedos, minhas palavras, minha voz...

Se foi, enfim...

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Tia Naza.


Eu não sei bem o que anda acontecendo, e para ser bem sincera nem estou batendo muita cabeça para tentar descobrir; tudo ao seu tempo penso eu.
Mas confesso, me dói e muito ver que nossa amizade, por motivos que ainda me parecem alheios, está enfraquecendo- Não sei exatamente se essa é a palavra- Falar por mim é complicado falar pelos de mais é quase que impossível, mas me sinto na obrigação de tentar ao menos registrado no papel, virtual, a admiração e o respeito que temos por ti.
Estamos todos tão confusos, cansados, com medo, perdidos e por ‘N’ motivos nos perdendo de compromissos, modificando nossas prioridades, desfazendo laços e/ou os fortalecendo;
mas de forma alguma isso significa que nosso amor diminuiu e acredito que no fundo o teu por nós continua intacto, essa mudança é só
aparência tenta fazer-se de durona, mas nos ama como sempre; os teus estrupícios percebem toda e qualquer modificação no teu ânimo e sabemos quando estás triste conosco, mas infelizmente ainda somos teus rebentos, pequenos e quase que indefesos ficaremos aqui a tua espera e eu não acredito que esse seja o melhor caminho...

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Nosso esteio, base de sustentação, alicerces... Amamos a ti.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

2011?


Eu tenho um caminho a seguir, e esse antes me parecia claro, até de mais... Mas agora, agora já não sei de nada, nem pra onde nem com quem vou.
Tenho medo, medo das minhas escolhas, dos meus fracassos, da distância e medo até das minhas conquistas; de onde elas me levaram e de contramão de quem me afastaram.Já está monótono escrever sobre minhas incertezas em relação ao futuro, mas não posso ficar tranqüila diante do ‘hoje’ sabendo que uma vírgula muda toda história.
Como é que agente faz para resolver coisas que dependem de milhões de "se" ? 


segunda-feira, 8 de novembro de 2010

C.L

" É. Parece que estou mudando de modo de escrever.
Mas acontece que só escrevo o que quero, não sou um profissional".

domingo, 7 de novembro de 2010

Um ensaio para a vida.

Eu nunca tinha sido submetida a doses tão altas de stress; estou sentindo na pele o peso que isso tem. Uma coisa que pelo menos aparentemente parece ser “estúpida” aos olhos alheios tem tirado meu ânimo, meu apetite e me deixando sem dormi. A primeira vez e eu não quero nunca mais; não é nem a prova em si é todo resto, as cobranças a expectativa, a fome, o não poder olhar para o lado, muito menos ler alto e eu não gosto de ler com os olhos, gosto de fazê-lo ouvindo minha voz... Enfim, hoje termina e eu espero que tudo isso tenha valido a pena.
Larissa ;*

- Me arrumando para o ultimo dia do ENEM. yn

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Preferências:



Ultimamente viciei-me em varias coisas, em especial duas: falar e escrever sobre eu mesma e não consigo ouvir uma musica até o fim, por melhor que ela seja.
Titulei o numero 15 como o MEU, afinal eu estarei perto de concluir minha faculdade em 2015 e meus 22 anos baterão a porta neste mesmo ano, ocultamente sempre tive uma tara por essa idade, mas não sei explicar os motivos.
Não gosto de legumes, verduras ou qual quer coisa que seja verde exceto se ‘isso’ for um chiclete com gosto de menta; muitas frutas me agradam, porém não as compro se antes disso meus olhos localizarem a seção de chocolate; não entendo de flores mas sempre adorei a ideia de receber um buquê com muitas, infelizmente nunca pensei sobre o que faria com elas...
Adoro o cheiro da minha mãe e de roupa nova são aromas que me hipnotizam.
Amo chocolate de coco e de banana e não consigo entender por que as pessoas sempre os deixam de canto, por mais que me esforce para isso.
Sou capaz de caminha calada por cinco minutos se meu namorado segurar forte em minha mão, e só eu sei o quanto me custa ficar calada.
O computador perdeu a graça, TOTALMETE, mas não consigo abandoná-lo.
Me sinto só, mas não estou com a menor vontade de mudar essa situação, pois há muito tempo não me sentia tão plena e com tanta paz.
Se eu tivesse que dar um conselho para alguém hoje, independente de quem fosse eu diria: Direção é mais importante do que velocidade, mas não se acomode por isso.
Sou intensa, sorrio e choro na mesma proporção, mas costumo sorrir com mais freqüência.
Quando não tenho nada para fazer entro em sites de jogos infantis, acho que esse é meu vinculo mais forte com minha infância e não me envergonho dele, até gosto.
Pretendo aprender espanhol e tenho planos para isso, mas sobre esse eu só falarei mais adiante; com mais tempo, com mais calma... Com mais certeza.
O fim do ano se aproxima e me sinto perdida, confesso.
Desde que me conheço por gente sei que de segunda a sexta tenho que ir para a escola com as pessoas que já conheço a tanto tempo que me sinto segura como se estivesse deitada em minha própria cama, agora tudo será diferente.
concluo perguntando: Lembrarei de tudo com detalhes e clareza ou esse sentimento bom é só passageiro?